Para diversos analistas, o setor de bens de luxo, liderado por empresas como a LVMH, está preparado para um 2024 desafiador, mas promissor. O ano deverá começar fraco, contrastando com o aumento em 2023, impulsionado pela reabertura da China.
Esta queda inicial é atribuída a um abrandamento na recuperação económica da China, um mercado crucial para marcas de luxo. No entanto, um renascimento está previsto para a segunda metade do ano. Isto também será alimentado pela procura renovada dos consumidores chineses e pelo crescimento do turismo.
Apesar dos atuais valores das ações de grandes players como LVMH e Richemont estarem abaixo dos picos de 2023, alguns investidores veem isto como uma oportunidade de investimento. Os analistas financeiros, no entanto, permanecem cautelosos, com vários a descerem a classificação de ações de luxo num contexto de perspetivas económicas incertas.
No entanto, a resiliência do sector do luxo, especialmente face aos desafios económicos, continua a atrair investidores de longo prazo, especialmente aqueles que se concentram nos mercados emergentes.