Quando Caroline Gaspard criou a Akillis, em 2008, o sucesso foi imediato, o que acabou por não surpreender a sua fundadora. Caroline partilhou connosco as bases do reconhecimento internacional da marca francesa que representa um nicho na indústria da joalharia de luxo e os planos a nível nacional e internacional.
O que diferencia a Akillis da concorrência?
A qualidade é muito importante, mas as ideias disruptivas que vão surgindo são “a cereja no topo do bolo”. Por exemplo, na coleção Tattoo apresentamos novos códigos de alta joalharia: apenas diamantes e ouro na pele, como se de uma segunda pele se tratasse. Estas “tatuagens modernas” são inspiradas na gravura em tinta Maori e nos marcadores gráficos nítidos e sensuais da marca que se afirmam nos estilos masculino e feminino.
A Akillis injeta nas suas peças materiais e técnicas que contribuem para o seu visual rock ultracontemporâneo. As suas variações de preto e branco, as suas configurações radicais, as suas correntes de cabos diamantadas servem assim a sua gramática disruptiva, radical e sofisticada. Com o DLC, o material fica profundo e aveludado. Com titânio, as peças são de design e metálicas.
Com banho de ródio negro, o ouro branco tem brilho e luz. Mais recentemente, decidi apostar na cor, ou seja, privilegiamos matérias-primas com cores intensas para que a gema, uma vez lapidada, revele toda a sua beleza. Quando temos cor temos algo muito luxuoso! Esforço-me constantemente por mais, a nível de materiais e ideias. E estamos apenas a começar.
E para quem se dirigem as novidades aqui apresentadas, na Machado Joalheiros?
Depende do estilo que o cliente deseja, do papel que quer desempenhar. “A good or a bad girl”? Essa é a minha visão do amor, porque o amor é sempre perigoso.
A Caroline é uma boa ou má rapariga?
(Risos) Uma boa menina. Nunca fui uma má rapariga!
Descubra as novidades da Akilis por Caroline Gaspard na revista Luxury Watches 10.